Iniciaremos este blog com a explanação sobre o
cerne da fisiologia animal, COMO FUNCIONA O SISTEMA NERVOSO?
O Sistema Nervoso (SN) é o grande responsável
pela coordenação e integração dos outros sistemas, capacitando o organismo a
perceber as variações do meio interno e externo, produzindo e executando as
respostas adequadas para que seja mantido a homeostase, ou seja, o equilíbrio
interno. A unidade básica do SN são os neurônios, e são responsáveis pela
captação e transmissão dos estímulos do meio.
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Imagem 1 - Esquema da estrutura de um neurônio http://www.infoescola.com/sistema-nervoso/neuronios/ |
Estas informações são
transmitidas através da combinação de sinais elétricos e químicos, sendo os
neurônios sustentados, protegidos e nutridos pelas células da glia. O sistema nervoso é dividido em Sistema
Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP). O primeiro é formado
pelo Encéfalo e pela medula espinhal e o segundo é constituído pelas
terminações nervosas, gânglios e nervos.
Segundo Soares e Moreira (2007) quando o SNC
funciona normalmente os neurônios se comunicam entre si e transmitem seu
potencial de ação (ou seja, são capazes de alterar transitoriamente a diferença
de potencial elétrico da membrana). Esta comunicação ocorre graças à estruturas
especializadas denominadas de sinapse, sendo que podem existir dois tipos de
sinapses: as elétricas e as químicas.
Nas primeiras, a transmissão do
impulso dá-se pela passagem da corrente elétrica entre duas células através de
estruturas chamadas junções de hiato, sendo a ocorrência desta em menor número
nos organismos. Nas sinapses químicas (estas ocorrem em maior número), a
liberação do impulso ocorre a partir da libertação, por uma célula
pré-sináptica, de uma substância química chamada neurotransmissor (NT) que após
ligar-se à célula pós-sináptica vai alterar o seu potencial de membrana (SOARES
e MOREIRA, 2007).
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Imagem 2 - Esquema mostrando o potencial de ação http://www.uff.br/WebQuest/pdf/ionico.htm |
A mudança do potencial de membrana,
na célula pós-sináptica, pode ser excitatória ou inibitória, isso depende do
neurotransmissor que foi liberado do terminal nervoso pré-sináptico. Quando o
neurotransmissor é excitatório, despolariza a célula pós-sináptica, ou seja, a
célula sai do seu estado de repouso com a entrada de sódio (Na+); quando o neurotransmissor
é inibitório hiperpolariza a célula pós-sináptica, ou seja, ocorre a entrada
excessiva de sódio (Na+) (LINDA, 2010).
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/3089/49196_Polarizacao%20e%20despolarizacao%20da%20membrana.swf?sequence=4
Referências:
LINDA S. CONSTANZO. Fisiologia . Guanabara Kogan, Rj 1995.
SOARES, J. B., MOREIRA, A. L. Neurotransmissores. Faculdade de Medicina Universidade do Porto. Ano letivo 2006/2007.
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/3089/49196_Polarizacao%20e%20despolarizacao%20da%20membrana.swf?sequence=4
Referências:
LINDA S. CONSTANZO. Fisiologia . Guanabara Kogan, Rj 1995.
SOARES, J. B., MOREIRA, A. L. Neurotransmissores. Faculdade de Medicina Universidade do Porto. Ano letivo 2006/2007.
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